quinta-feira, 31 de julho de 2008

CARABINA DE REPETIÇÃO



CARABINA DE REPETIÇÃO

Esta é uma das minhas preferidas, já contada inúmeras vezes, e que aqui fica à disposição do público em geral.

6ª feira – o dia mágico. Refeitório da messe cheio. Lá atrás, os pilotos dos helipaus. Ninguém faltou ao almoço. Pudera!, era frango assado. Eu estava na mesa que estava em frente à entrada da cozinha, do lado esquerdo, a controlar os movimentos. Na mesa à minha esquerda, a um metro e meio de distância de mim, o Mór. O almoço estava muito bom (como sempre). O Mór chamou um dos soldados que estava a servir às mesas e disse-lhe: «Quero repetir». O soldado foi à cozinha, regressou pouco depois e disse: «Não há mais». Uns minutos depois, sai um soldado com uma travessa e atesta-me o prato com uma segunda dose. Indignado, o Mór chama o soldado e ordena: «Chame-me o responsável da Messe». O Ó aproximou-se do Mór, «Sim?», e diz o Mór: «Pedi para repetir e disseram-me que não havia; aqui o Furriel* não disse nada e voltaram a servi-lo. O que é que me tem a dizer sobre o assunto?». Com a maior das calmas, o Ó respondeu: «o Furriel (Cyptus) come sempre duas vezes, seja carne ou seja peixe». E o Mór ficou a pensar no assunto.

Grande estatuto!

Rações Especiais!

Danger!

Yá, meu


* - eu escrevi Furriel com “F” maiúsculo, mas não tenho bem a certeza se foi assim que a palavra foi pronunciada. De qualquer das formas, aqui o rapaz merece o título nobiliário escrito assim.

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